Liberdade X Limite
A geração que lutou por maior
liberdade agora se defronta com um mundo onde os riscos para os seus filhos são
bem maiores que os de sua época.
A geração atual está diante de muito
mais risco do que há vinte, trinta anos atrás. O acesso as drogas ficou mais
fácil, o índice de violência cresce a cada dia, o número de gravidez precoce
entre adolescentes é crescente e, para complicar, as DSTs e a Aids estão cada
vez mais próximas. Por essa razão, os pais se sentem tão confusos. Quando eram
jovens, na década de 70, tinham idéias libertários, sentiam-se orgulhosos de
terem ajudado a transformar conceitos culturais e sociais. Agora, quando é
chegada a hora de educar os filhos, principalmente na fase adolescente,
sentem-se perdidos entre a liberdade e o limite.
Liberdade demais pode levar a erros;
limites abusivos, também. Saber dosar a liberdade que lutaram para conquistar
não é nada fácil e também não pode ser considerado um retrocesso. As situações
sociais direcionam as atividades de cada geração. Se os pais de hoje percebem
que uma educação conservadora é mais eficiente para seus filhos, apesar da
ansiedade que esta tendência posa gerar, devem insistir sem com isso abandonar
a fórmula mágica do bom senso.
O diálogo, os acordos e as
explicações devem sempre anteceder os castigos e as repreensões. Mas estes não
devem ser abolidos, principalmente quando a “conversa” com o (a) filho (a) não
funciona. A segurança a sensatez e o diálogo são as atitudes que, com certeza,
não incidirão em erros por parte dos pais na educação dos filhos.
01. Na
sua opinião, é importante dar limites aos adolescentes? Por quê?
02. O
que representa o castigo atualmente?
03. Quais
são os temas mais importantes nas conversas entre você e seus filhos?
04. Na
sua opinião, qual é a forma mais eficaz de prevenir problemas no período da
adolescência?
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