quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Debatendo sobre os problemas ambientais


- Debatendo sobre os problemas ambientais   
  • Procure discutir em sala de aula os problemas ambientais que atingem a escola e os alunos (poluição sonora, calor, poeira, falta de arborização etc.). 
  • Quais são os principais? 
  • Quais suas causas?
  • Como resolvê-los?
  •  É possível organizar uma agenda de ações a fim de melhorar a qualidade de vida na escola?


  • É importante tentar relacionar projetos educativos com os interesses dos estudantes e da comunidade. Na maior parte dos casos, os problemas podem ser relacionados e as soluções passam a ser comuns.
  •  Procure discutir em sala de aula os problemas ambientais que atingem a escola e os alunos (poluição sonora, calor, poeira, falta de arborização etc.). Quais são os principais? Quais suas causas? Como resolvê-los? É possível organizar uma agenda de ações a fim de melhorar a qualidade de vida na escola? É importante tentar relacionar projetos educativos voltados para o Cerrado com os problemas e interesses dos estudantes e da comunidade. Na maior parte dos casos, os problemas podem ser relacionados e as soluções passam a ser comuns.

 Pesquisando o lixo:
  •  O (mau) hábito de jogar papéis, restos de comida, plásticos e outros objetos no chão está infelizmente associado ao ser humano em qualquer parte. O raciocínio de algumas pessoas é: “Depois alguém virá para limpar essa sujeira!”. Além de o ambiente ficar visualmente muito mais agradável quando limpo, a sujeira favorece agentes transmissores de doenças, como ratos, baratas e inúmeros organismos microscópicos. Incentive seus alunos a utilizarem as lixeiras. O debate sobre o lixo pode envolver a matemática, para que os alunos percebam o “tamanho” do problema:

 (a) Considere o número de alunos de sua classe. Imagine se cada um jogasse um papel de bala no chão. Estimule seus alunos a calcular a área que seria suja na sala em um dia, um mês e um ano, partindo da área que ocupa um papel de bala. O mesmo pode ser calculado para volume e peso do lixo gerado. E para toda a escola? E para a cidade inteira?
 (b) A espécie humana tem uma enorme capacidade de produzir lixo. Estimule os alunos a calcularem o lixo produzido em casa ou na escola (se possível, separe o lixo em orgânico, reciclável e não-reciclável). Para onde é levado esse lixo e o que acontece com ele? Discuta com seus alunos o que é e qual a importância da reciclagem do lixo.
 (c) Se possível, organize um grupo para “cobrar” das autoridades coleta e tratamento adequado ao lixo.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Texto para primeira semana de aula


ESTE ANO SERÁ UM SUCESSO SE...
Este ano será um sucesso se...
houver um sorriso de otimismo,
um sonho de beleza em seu coração e
poesia nas pequenas coisas: na simplicidade da flor,
na inocência das crianças, no silêncio interior,
na amizade, no momento presente,
na oportunidade de ser bom, ser amigo e compreensivo;
sensível ao sofrimento alheio,
grato ao passado que lhe proporcionou experiências para o futuro.

Este ano será um sucesso se...
você for franco sem ferir,
tiver fé em si, no próximo e em Deus e,
acima de tudo, expressar o que pensa do outro
com uma palavra de carinho, de apoio,
de reconhecimento, de bondade e encorajamento.

Este ano será um sucesso se...
você souber vencer a preguiça, o orgulho,
a indiferença ao sofredor, a tentação da riqueza, da intriga e da inveja,
da intolerância ao ignorante, ao que tem idéias diferentes das suas,
ao menos inteligente, ao egoísta, ao mesquinho.

Este ano será um sucesso se...
você socorrer a quem precisa, aconselhando-o,
estendendo-lhe a mão, dando-lhe ajuda no momento certo,
economizando bens materiais,
esbanjando amor e solidariedade,
entendendo a criança e o idoso,
o adulto que não teve infância e aquele que não sabe amar.

Este ano será um sucesso se...
você der um “bom dia” de coração e
enfrentar com esportividade as desventuras, semear a paz e o amor,
vibrar com a felicidade alheia, com a beleza do sol acordando o dia,
com a gota de orvalho na flor.

Este ano será um sucesso se...
você valorizar cada vitória e o mundo de oportunidades
que se abrirem diante de você e,
começar cada dia com Deus!

Se você for sensível a tudo isso,
então este ano será um sucesso para você e
para os que viverem ao seu redor!

 INTERPRETAÇÃO

Pense no texto, no ano que inicia e responda:

1) O que você fará para que seu ano e o das pessoas que o rodeiam no colégio, na família e amigos seja um sucesso?

2) Para você, que atitudes e sentimentos podem fazer com que o ano não seja um sucesso?

3) Explique a segunda estrofe do texto com suas palavras
No texto diz que “este ano será um sucesso se você enfrentar com esportividade as desventuras...” O que será que o autor quer dizer com esta expressão?

4) Na sua opinião, é possível vivenciar todas estas atitudes descritas no texto, no dia-a-dia? Justifique.

5) Procure no dicionário o significado das seguintes palavras:
Intriga:
       
Intolerância:
       
Mesquinhez:
       
Solidariedade:
       

Agora, escreva frases com estas palavras.

6) Faça uma ilustração sobre o texto.

OBS.:
Utilizar o texto no inicio do ano.
Solicitar aos alunos que leiam o texto com a família, conversem sobre ele e elaborem duas regras para uma boa convivência durante o ano.

No outro dia, retomar o texto. Cada aluno lê suas regras e, juntos elaborar as regras da turma.
Lembrem-se:
Estabelecer de 5 a 10 regras no máximo.
Ao longo do trimestre e do ano, as regras devem ir mudando de acordo com a necessidade da turma.
Avaliação:
Quais as regras que nós conseguimos cumprir?
Quais as que devem melhorar?
Que outras regras são necessárias para a nossa turma?



TEXTO PARA REUNIÃO DE PAIS


A criança precisa ser amada


A criança é um ser frágil que deve ser amada pelos pais, porque ela necessita ouvir e sentir demonstrações de carinho e atenção.
O elogio também é uma forma de aumentara sua autoconfiança, dando-lhe segurança para trilhar seus caminhos, pela vida a fora .
Muitos jovens não desenvolvem um ego saudável por  não terem recebido amor e carinho quando crianças.
Quando chegam à idade adulta, sentem necessidade de se auto afirmar, mas aqueles que não tiveram o apoio e o carinho dos pais, terão dificuldades para se relacionar com os amigos e amorosamente.
Devemos cuidar do relacionamento com nossos filhos, dando-lhes atenção, afeto e compreensão, porque mais tarde teremos a grata surpresa de vê-los felizes e integrados na sociedade em que vivem.
Debatendo com os pais
  1. Você tem habito de elogiar o (a) seu (sua) filho (a)?
  2. Em que momento s você elogia seu filho (a)?
  3. Você acha que é importante as manifestações de carinho fazerem parte da sua rotina familiar? Por quê?


TEXTO para reunião de Pais


Liberdade X Limite


            A geração que lutou por maior liberdade agora se defronta com um mundo onde os riscos para os seus filhos são bem maiores que os de sua época.
            A geração atual está diante de muito mais risco do que há vinte, trinta anos atrás. O acesso as drogas ficou mais fácil, o índice de violência cresce a cada dia, o número de gravidez precoce entre adolescentes é crescente e, para complicar, as DSTs e a Aids estão cada vez mais próximas. Por essa razão, os pais se sentem tão confusos. Quando eram jovens, na década de 70, tinham idéias libertários, sentiam-se orgulhosos de terem ajudado a transformar conceitos culturais e sociais. Agora, quando é chegada a hora de educar os filhos, principalmente na fase adolescente, sentem-se perdidos entre a liberdade e o limite.
            Liberdade demais pode levar a erros; limites abusivos, também. Saber dosar a liberdade que lutaram para conquistar não é nada fácil e também não pode ser considerado um retrocesso. As situações sociais direcionam as atividades de cada geração. Se os pais de hoje percebem que uma educação conservadora é mais eficiente para seus filhos, apesar da ansiedade que esta tendência posa gerar, devem insistir sem com isso abandonar a fórmula mágica do bom senso.
            O diálogo, os acordos e as explicações devem sempre anteceder os castigos e as repreensões. Mas estes não devem ser abolidos, principalmente quando a “conversa” com o (a) filho (a) não funciona. A segurança a sensatez e o diálogo são as atitudes que, com certeza, não incidirão em erros por parte dos pais na educação dos filhos.

01.  Na sua opinião, é importante dar limites aos adolescentes? Por quê?
02.  O que representa o castigo atualmente?
03.  Quais são os temas mais importantes nas conversas entre você e seus filhos?
04.  Na sua opinião, qual é a forma mais eficaz de prevenir problemas no período da adolescência?  

PROJETO SEXUALIDADE


JUSTIFICATIVA

Recheado de tabus e pré-conceitos, a sexualidade vem sendo um assunto pouco comentado pela maioria dos indivíduos de nossa sociedade, principalmente pela geração passada que sentem vergonha ou medo em abordar sobre as mudanças do corpo humano e relações sexuais.

Devido a essa falta de discussão e reflexão sobre o tema, alguns ainda encaram a questão que envolve o sexo, como algo proibido e polêmico, desvinculado da realidade. Dessa forma, as famílias se recuam do seu papel de orientadora e rotulam tudo que se refere ao desenvolvimento sexual do ser humano, como conteúdo para ser falado entre as quatro paredes e/ ou entre grupos fechados. E a escola, “fecha os olhos” muitas vezes, para a orientação dos alunos acerca da sexualidade, reforçando assim, as barreiras entre a aprendizagem e atualidade.

Assim, a educação sexual cada vez mais se distancia da prática pedagógica escolar. Sendo que, atualmente a escassez de informação e conhecimento sobre sexualidade tem levado os adolescentes/ jovens a ignorar o fato ou banalizá-lo através de atitudes inconseqüentes, capazes de provocar, muitas vezes, danos irreversíveis.
  
Portanto, a interação educativa, enquanto meio para a humanização e desenvolvimento da cidadania, deve procurar criar situações em que o educando esteja consciente e reflexivo das transformações físicas na puberdade, dos riscos da prática sexual sem proteção, da gravidez indesejada, enfim de perigos que norteiam a vida sexual dos seres humanos.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Enumerar as diversidades de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, respeitando às diferentes formas de opção sexual;
  • Compreender a busca do prazer como direito e uma dimensão da sexualidade humana por meio de leituras e discussões diversas;
  • Conhecer e nomear corretamente as partes do corpo humano, valorizando e cuidando da saúde, como condição necessária para usufruir do prazer sexual;
  • Identificar e repensar acerca de tabus e preconceitos referentes à sexualidade, evitando comportamentos discriminatórios e intolerantes;
  • Nomear as partes genitais do corpo, conforme as terminologias científicas a partir de discussões e reflexões acerca dos “apelidos” dados aos mesmos.


PROCEDIMENTOS

  • Participação de palestras/ seminários, oportunizando discussões orientadas por pessoas convidadas, explanando o tema;
  • Realização de Ciclo de debates, a partir de perguntas e respostas desenvolvidas através de diversas leituras textuais e/ ou relatos de experiências;
  • Exibição e análise de filmes que explorem acerca do assunto abordado;
  • Discussão sobre depoimentos/ relatos de experiências;
  • Leituras de diversas tipologias textuais que proporcionem a construção do conhecimento no campo da sexualidade;
  • Entrevista com profissionais de saúde e/ ou outros profissionais que enriqueçam, através de exposições, as informações sobre sexo seguro, DST´s...


RECURSOS

  • Livros didáticos;
  • Som, CD e DVD;
  • Revistas/ periódicos;
  • Quadro e giz.

AVALIAÇÃO

As mudanças corporais e o despertar da sexualidade sempre foram questões que causaram dúvidas e/ ou curiosidades na cabeça de muitos, principalmente, no início da puberdade. Mas, lidar com essas transformações exige um cuidado muito especial e um conhecimento prévio acerca do assunto. Dessa forma, a avaliação acontecerá em todos os momentos de discussão e reflexão, observando  comentários, atitudes e participação nos debates que envolvem relacionamentos sexuais.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"Demais" ou "de mais"?

Ninguém deixa de entender a mensagem quando a palavra e a locução se confundem, mas é bom notar a diferença entre elas
 Analista da revista Rolling Stone repercutiu declarações do general McChrystal (foto): uso matreiro da expressão "off demais"




  O articulista escreveu sobre o recurso às vezes excessivo usado por repórteres para ocultar suas fontes. Tanto as ocultam e protegem que às vezes ficam sem dar a notícia. Foi o caso com o general Stanley McChrystal, comandante das forças armadas dos EUA no Afeganistão e a revista Rolling Stone.
  O repórter da revista, Michael Hastings, estava lá de passagem e não tinha compromissos com o general McChrystal, que costumava ser um tanto expansivo em suas críticas aos políticos. Os repórteres setoristas, no entanto, estavam acostumados com as inconfidências do general, ditas em "off", e não as divulgavam, mas Hastings, infiltrado entre eles, as publicou. Como resultado, McChrystal perdeu o posto. "Off demais", resumiu o analista em relação à acomodação dos outros repórteres, que selecionavam o assunto para não "prejudicar" ou "secar" a fonte.
  O "off" usado pelo analista é forma reduzida da expressão inglesa "off-the-records", adjetivo de dois gêneros e de dois números usado em jornalismo; significa informação confidencial, para não ser publicada.


Diferenças



Normalmente tais notícias são publicadas sem ser atribuídas a ninguém. Mas às vezes a fonte importante vale mais do que a notícia, como no caso do general. Porque se alguém da oposição, mesmo importante, fala mal do governo, não haverá grande novidade nisso.

Mas, se alguém importante da confiança do governo o critica, fica claro, como ficou, que haverá chuvas e trovoadas. Enfim, o resultado de cinzas no ventilador é aceito com mais naturalidade quando quem as jogou foi o adversário.

Tudo isso só para discutir a expressão "off demais", do analista. Deveria ser "off" de mais, em duas sílabas, porque "off" aí foi substantivado, e o advérbio demais sente-se bem só ao lado de verbos, adjetivos e outros advérbios.
Claro que isso só teria importância numa prova criada por examinador levemente perturbado, que quisesse saber a diferença entre "demais" e "de mais". Então, por curiosidade, convém examinar as diferenças.
O que importa para decidir o caso de usar a palavra ou a expressão não é como classificar uma ou outra, mas o significado apresentado por cada uma delas.



De modo geral, demais, numa só palavra, funciona como advérbio de intensidade. Acentua o valor de verbo, adjetivo ou advérbio e significa "muito", "muitíssimo", "extremamente", "excessivamente", "em demasia".

"A seleção dungal jogou demais."

"Perto demais do fogo, ele se queimou."

"O Dunga foi bem demais."

"A seleção dunguífera jogou mal demais."
"Além disso"

"Demais" também pode ser pronome indefinido, quase sempre precedido de artigo, com o significado de os outros, os restantes, os mais.
"Foram impedidos poucos fichas sujas; os demais se deram bem."

Demais como adjetivo:

"Os demais candidatos recorreram ao STF e se deram bem."
"Demais" equivale ainda a "além disso", "ademais", "demais disso", "de mais a mais" - em uso pouco frequente; há quem discorde, mas, nessa acepção, alguns sábios classificam demaiscomo conjunção coordenativa que introduz uma oração explicativa, às vezes seguida de vírgula.
Curiosa e justificável essa osci­lação, porque a classe adverbial é um tanto difusa, como lembra Celso Cunha em sua Gramática da Língua Portuguesa (Fename, 1982).

Exemplos:





"Dunga disse que não queria mais ser técnico da seleção; demais não leva jeito mesmo."

"Não disse nada a ela; demais, não havia o que dizer."
"A mais"

"De mais", preposição e advérbio, geralmente expressa a noção de quantidade, com significado aproximado de a mais, como oposto de de menos, mas também pode expressar anormalidade, estranheza. Tem função adjetiva; acompanha substantivos ou palavras substantivadas:
"A seleção perdeu gols de mais."

"Está tudo em cima; nem ossos de mais, nem carne de menos."

"Não houve nada de mais com ela."

"A imprensa usa 'Off' de mais."
Num caso, entretanto, o encontro de "de" com "mais" não se confunde com "demais". É aquele em que a preposição "de" aparece ao lado do pronome indefinido "mais":
"A seleção precisa de mais jogadores de talento."

"Ela faz questão de mais carinho."
Classificações e definições pouco importam. O que importa é observar com atenção o sentido da frase para fazer a escolha apropriada.

Fábula de Millôr Fernandes


Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.
As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio. Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar à casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.
A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou, mas concordou em ir com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse. Três anos se passaram… Seis anos… E a pequenina não tinha retornado. Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche. Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
-Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal. 
Pense bem! Algumas vezes em nossa vidas as coisas acontecem da mesma forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete. 
“Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar!”

Vejam só que matemática interessante:


Numa cidade, os habitantes, endividados, estão vivendo às custas de crédito.
Por sorte chega um gringo e entra no único hotel.
O gringo saca uma nota de R$100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo.
O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário para liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$100,00 em mãos, vai até à zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes; e como ultimamente não havia pago pelas acomodações, paga a conta de R$100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!

Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise !!

Planejamento Anual e a Indisciplina diária


O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos, são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
Mas, o que acontece realmente que faz com que no final do ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não `funcionou`.

A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.
Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas)
QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado
FAZER DIFERENTE: Levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos
GERENCIAMENTO SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula
RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno) , (aluno x professor), (professor x pais)
RELACIONAMENTO COM A FAMILIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos
PARTICIPAÇÃO DA FAMILIA: Crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele
HABILIDADES E NECESSIDADES: Levante pontos fortes e fracos dos alunos , trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente
PORTFOLIO INDIVIDUAL: Levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências
PORTFOLIO DO PROFESSOR: Levante os seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal com metas, estratégias e tarefas a realizar.
Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento , de valores, de novas e maiores possibilidades.
Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Lembre-se: mudar o comportamento dos alunos, começa com um Planejamento Escolar que contemple esses 10 ítens.
 (R.B)

Como se constrói o imperativo do verbo "rir"?



"RIDI, ARRUDA
José Roberto Arruda voltou a sorrir, mas ainda não está livre de ser mandado à cadeia. (...) No interesse da preservação de provas, o tribunal poderá deferir um pedido de prisão preventiva. Arruda pode parar de sorrir ainda em 2010."
O título da nota é uma brincadeira com o governador do Distrito Federal, algo como "ria enquanto pode, pois a situação vai-se complicar". Do ponto de vista gramatical, é bom que se diga que o redator escreveu em italiano, fazendo alusão à ópera "Pagliacci", de Ruggero Leoncavallo, em que a expressão "Ridi, pagliaccio" aparece em uma das árias. A expressão foi usada também pelo grupo musical Titãs, que assim intitulou uma de suas canções.
Esse pequeno título dá margem a uma breve revisão da conjugação dos verbos no modo imperativo.
De modo geral, a conjugação no imperativo mimetiza a do presente do subjuntivo. Assim, tanto em "Espero que você venha" como em "Venha logo!", temos a mesma forma ("venha"). Isso é regra sem exceção quando se trata do imperativo negativo ("Não venha antes da hora!").
No imperativo afirmativo, as segundas pessoas (do singular e do plural) têm formas próprias, que se constroem com a supressão do "-s" final das formas do presente do indicativo do verbo em questão.
Assim, se o verbo for "vir", por exemplo, teremos no imperativo afirmativo as formas "vem" (tu), "venha" (você), "venhamos" (nós), "vinde" (vós) e "venham" (vocês). "Vem" nasce de "tu vens" sem o "s" final; "vinde", de "vós vindes" sem o "s" final.
O verbo em questão aqui é "rir", que se conjuga, no presente do indicativo, da seguinte forma: eu rio, tu ris, ele ri, nós rimos, vós rides, eles riem. Se fosse usada a segunda pessoa do singular, em português, teríamos "Ri, Arruda"; se fosse usada a terceira do singular, "Ria, Arruda"; na segunda do plural (vós), teríamos "Ride, Arruda", mas, nesse caso, o governador estaria sendo tratado com o plural majestático.
A desinência "-des" é própria dos verbos de segunda e terceira conjugação flexionados na segunda pessoa do plural. O verbo "ir", no presente do indicativo, assume a forma (vósides; o verbo "sorrir", a forma (vós)sorrides; o verbo "ver", a forma (vósvedes.
É por isso que se encontram formas do imperativo (afirmativo) como "ide", "vinde", "vede", "sorride" ou "ride", entre tantas outras.
                                                                                                              Por Thaís Nicoleti

Despedida do TREMA


Estou indo embora. 
Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. 
Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. 
Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. 
Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. Saio da língua para entrar na história. 

Adeus, 
Trema.